Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività (1 Viewer)

Bibo64

Nuovo forumer
Rialzo dei tassi non direi, ma un eventuale accorciamento del PSPP è sicuramente sul tavolo. Basta e avanza a tenere sotto pressione i periferici, soprattutto i più vulnerabili (la Spagna pare avrà un governo, quindi si sgancerà da btp e portoghesi, immagino).
scusa la mia ignoranza cosa sono i PSPP ?
 

Vespasianus

Princeps thermarum
Nota Fitch sulla bozza di bilancio 2017.

Fitch Ratings-London-25 October 2016: Portugal's draft budgetary plan for 2017 underscores the government's commitment to fiscal consolidation, but does not fully address the fiscal risks posed by weak growth and legacy problems in the financial system, Fitch Ratings says.

The draft plan submitted to the European Commission last week as part of its budgetary surveillance system targets a general government budget deficit of 1.6% of GDP in 2017, down from a forecast 2.4% in 2016. The reduction is achieved both by increasing revenues (by 0.5pp of GDP) and cutting expenditure (by 0.4pp). The plan also envisages a reduction in the structural budget deficit by 0.6% of GDP in 2017 to 1.1%, consistent with EU fiscal rules.

The plan accords with our view that the Portuguese authorities will continue to narrow the budget deficit, despite the anti-austerity rhetoric of the government and some high-profile policy measures such as increasing public-sector pay and a hike in pensions.

The draft budget is also more realistic about the trends in the very high level of general government debt, which is projected at 128.3% of GDP at end-2017, compared to 122.3% in the April 2016 Stability Programme. The difference is explained by the inclusion of EUR2.7bn as part of the capitalisation of Caixa Geral de Depositos and the exclusion of potential windfall gains from the sale of the financial assets of Banif and Novo Banco.

Overall, the plan extends the minority Socialist Party government's track record of prudent fiscal policy-making. The risk of political clashes between the Socialists and the more radical Communist Party and Left Bloc parties appears to have receded significantly, assuring more policy stability.

The biggest risk to fiscal consolidation is subdued growth, as this weighs heavily on revenue intake. The 2017 budget plan balances deficit reduction with measures to stimulate growth, including some tax cuts and new social benefits. But while this may support private consumption, it does little to incentivise investment, which is struggling. Moreover, prospects for the banking sector remain weak. The 2017 budget plan says that the government is examining "a systemic solution" to cleaning up bank balance sheets that would be "attractive to private investors," but no details are given.

Lower growth than originally forecast has already seen the government increase its 2016 deficit forecast to 2.4% of GDP from 2.2%. We maintain a more cautious outlook and expect the deficit to end at 2.7% this year.

Portugal's 'BB+'/Stable sovereign rating is constrained by high debt and weak growth.
 

Vespasianus

Princeps thermarum
O governo vai pedir à Comissão Europeia e aos parceiros europeus (países) um tratamento mais favorável na contabilização de certas medidas de promoção do crescimento no défice orçamental de 2017, disse Mário Centeno.
Na audição parlamentar sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2017 e das Grandes Opções do Plano para 2017, o ministro das Finanças referiu que “as medidas para aumento do potencial da economia exigem investimento público” e isso “agrava o défice”. Mas o crescimento tem de ser financiado, relembrou, aludindo aos valores enormes em fundos europeus (que pressupõe a existência de dinheiro público para cofinanciar os projetos) que estão para entrar no país até 2020.

No entanto, continuou o ministro, ao mesmo tempo que a Europa diz que o aumento de potencial económico é uma prioridade — para reduzir o desemprego, para promover o crescimento e o emprego –, ela também “exige mais medidas de redução da despesa, de consolidação orçamental” para compensar o aumento de gastos para suportar o “tão necessário investimento”. “Em que é que ficamos?”, questionou Centeno. E ilustrou com números.

Se a Europa permitir o tratamento mais favorável da despesa com reformas estruturais e de aumento do potencial via investimento, o saldo estrutural até “melhorará 0,8 décimas do PIB nos próximos três anos”. No entanto, “se tivermos de tomar medidas adicionais de consolidação para [compensar o tal esforço orçamental estrutural], o impacto ao fim de três anos e é negativo em uma décima”. E rematou, dizendo: “A Europa está refém de si própria. A miopia política de uns poucos adia o futuro de milhões.”

(DV)
 

Vespasianus

Princeps thermarum
A Comissão Europeia ameaça devolver o esboço orçamental a Lisboa após identificar um possível risco de "sério incumprimento" orçamental entre os planos do governo para o próximo ano e a recomendação da União Europeia de que o país reduza o défice estrutural em 0,6 pontos do PIB em 2017.

Esta é uma das conclusões a retirar de uma carta enviada por Bruxelas a Lisboa na terça-feira, dia 25 de Outubro, pedindo mais informações ao governo, um procedimento que é uma precondição para que a Comissão possa, daqui a uma semana, devolver o esboço para reformulação.

O envio da carta não significa que a devolução seja certa. Um sinal positivo para o Governo é que na carta enviada na terça-feira, dia 25 de Outubro, os responsáveis europeus não se referem explicitamente ao artigo da legislação europeia que prevê a devolução dos orçamentos às respectivas capitais - o que acontece por exemplo nos casos de Itália, Chipre ou Finlândia.

Na carta portuguesa, Pierre Moscovici e Valdis Dombrovskis, os comissários que tutelam o controlo orçamental do lado da Comissão escrevem com cautela, sublinhando que identificam uma "ligeira melhoria" no saldo estrutural do próximo ano, mas que poderá ficar a mais de 0,5 pontos do objectivo definido para o país - que é o limite que define o "sério incumprimento" ou "desvio significativo". E esta é a expressão perigosa para Portugal.

Bruxelas acena com devolução do Orçamento em carta menos dura do que a italiana
 

Vespasianus

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O ministro das Finanças confia que não se repetirá o processo de negociação com a Comissão Europeia de Janeiro deste ano, que marcou o Orçamento do Estado em vigor, e no qual uma carta da Comissão Europeia sobre o esboço orçamental acabou por ditar a inclusão de mais medidas de austeridade para evitar a devolução do documento a Lisboa.

Na saída do primeiro debate sobre o Orçamento do Estado, o ministro foi questionado sobre a missiva de Bruxelas divulgada na terça-feira, dia 25 de Outubro, e em particular se antecipa uma repetição das negociações de Janeiro, respondendo negativamente. "O diálogo que temos mantido com a Comissão Europeia não indicia essa situação e isso não vai acontecer", respondeu, garantindo que "temos conversado com a Comissão sobre esta matéria" e "já provámos capacidade de construir resultados" também com a Comissão.

"Vamos clarificar as questões que são relacionadas com as medidas incluídas no plano orçamental", afirmou. Antes, ainda no hemiciclo parlamentar, havia classificado a carta de Bruxelas como um "procedimento normal" com "questões menores".

Centeno confiante que não serão necessárias mais medidas para convencer Bruxelas
 

Vespasianus

Princeps thermarum
La lettera di Bruxelles a Centeno.


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