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Previsão de crescimento do PIB de 0,5% em 2017 será mantida, diz Meirelles
quinta-feira, 6 de julho de 2017 10:55 BRT

SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou atrás nesta quinta-feira e disse que será mantida a previsão de crescimento de 0,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, mas ao mesmo tempo reduziu suas contas para a expansão da atividade na comparação anual, a 2 por cento, sobre cerca de 2,7 por cento antes.

"Vamos manter a previsão de crescimento de 0,5 por cento", afirmou Meirelles a jornalista em Hamburgo, na Alemanha, onde participa da reunião do G20 --grupo das maiores economias do mundo.

No final de junho, durante evento em São Paulo, Meirelles chegou a dizer que a economia cresceria menos do que o esperado neste ano. Ele disse, na época, que a previsão de crescimento do PIB em 2017 seria "um pouco menor" do que 0,5 por cento.

Na Alemanha, ao ser questionado se a economia brasileira se descolou da cena política, em meio à crise que afeta o governo do presidente Michel Temer, o ministro disse que a economia "sempre reagiu à política econômica".

"Na medida que a política econômica deverá persistir, ser mantida no país, isso dá muita confiança aos agentes econômicos. Não se espera uma reversão de política econômica", acrescentou.
 

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BRASÍLIA (Reuters) - Dirigentes do PSDB ainda não chegaram a um consenso de que é preciso romper imediatamente com o governo Temer, apesar da crescente pressão feita pelo presidente interino da legenda, senador Tasso Jereissati (CE), que disse nesta quinta-feira que o país está chegando a uma "ingovernabilidade" e que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reúne condições para levar a um mínimo de estabilidade até 2018.

Em conversa com jornalistas, Tasso fez projeções para um presidente no Palácio do Planalto, destacando que o importante seria manter a atual equipe econômica e os partidos da base, com a presença de nomes que não tenham questionamentos no campo ético.

Apesar das indicações do presidente interino para um pós-Temer, um dirigente da cúpula do PSDB afirmou reservadamente à Reuters que não há qualquer decisão tomada pelo partido para deixar a base do governo e entregar os cargos que ocupa na Esplanada dos Ministérios.

Esse tucano admitiu, no entanto, que há um "exaurimento" da gestão do presidente Michel Temer e lembrou que o apoio ao peemedebista está condicionada à agenda de reformas.

Na próxima semana, o Senado deverá votar a reforma trabalhista. Essa proposta é tida por alguns tucanos como o "ponto de rompimento" com o governo, uma vez que a reforma da Previdência não deverá avançar diante das acusações que pairam sob Temer e paralisam a articulação da principal reforma do governo.

A avaliação do dirigente que conversou com a Reuters é que, mesmo com toda a carga de denúncias contra o presidente, o governo está funcionando e conseguindo aos poucos colher feitos na área econômica.
O tucano duvida, ao contrário do que defendera Tasso, que Rodrigo Maia teria condições de levar adiante a agenda de reformas.

Maia assumiria o comando do país por até 180 dias, caso a Câmara aprove a autorização para que o Supremo Tribunal Federal analise a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente por corrupção passiva, e o STF acate a acusação, tornando Temer réu. Esse seria o prazo para que a corte julgasse o peemedebista --ele retornaria ao comando do país se o STF não o concluísse o julgamento até lá.

Se Temer for condenado e afastado em definitivo, Maia teria 30 dias para conduzir o processo de uma eleição indireta --no qual, ele próprio, poderia ser candidato para o mandato-tampão até o final de 2018.

A pressão pelo desembarque do PSDB do governo também tem aumentado nos últimos dias pelos deputados mais novos da legenda, os chamados "cabeças-pretas". O partido vai liberar a bancada para votar como quiser sobre a denúncia contra Temer.

As eventuais delações do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do empresário Lúcio Funaro --que devem implicar Temer-- aumentam ainda mais a preocupação entre tucanos sobre respaldar o governo.

Tasso, por exemplo, disse nesta quinta-feira que a delação de Cunha não teria "nem o que discutir mais". Se a situação deteriorar, segundo tucanos, o partido precisa calibrar o momento da saída para não ter maiores prejuízos eleitorais em 2018, quando pretende ter candidatura própria ao Planalto.

No Senado, Casa em que o apoio ao governo era mais sólido, a certeza começou a virar dúvida desde o afastamento do senador Aécio Neves das funções legislativas por decisão do STF após ser envolvido na delação da JBS. Principal fiador de Temer, Aécio retornou ao Senado esta semana, mas ainda não ao comando do partido --nem se sabe se vai.

Ainda assim, até o momento, Aécio, o ex-chanceler e senador José Serra e Geraldo Alckmin têm se posicionado a favor da manutenção do apoio ao governo.

O dirigente do PSDB contrário ao rompimento imediato disse que ser presidente da Câmara é uma coisa, outra é ser presidente da República. "Não é um miss simpatia, tem que ser miss Brasil", cutucou, numa referência indireta a Maia.
 

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BRASÍLIA (Reuters) - Um dos vice-líderes do PMDB e integrante da tropa de choque do governo, o deputado Carlos Marun (MS) afirmou que o Palácio do Planalto e aliados trabalham para conquistar os votos de indecisos a fim de rejeitar, já na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a autorização para que o STF julgue a denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva.

Pelas contas de Marun, no universo de 66 titulares da comissão, há oito deputados indecisos. Segundo ele, o placar é favorável ao governo ainda assim: 31 votos para barrar a autorização contra 27 ou 32 votos a 26.

A contabilidade dele é mais pessimista do que a feita por integrantes do Palácio do Planalto à Reuters, dois dias atrás, que davam conta de que haveria ao menos 34 votos a favor de Temer.

O trabalho a ser feito é para garantir os votos para formar uma maioria --de ao menos 34-- até a votação do parecer do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), prevista para ocorrer a partir da quarta-feira da próxima semana.

Entre as iniciativas, Marun admitiu que poderá haver a substituição de integrantes da base aliada --inclusive do PMDB-- que eventualmente não queiram votar para barrar a autorização ao STF.

"A oposição não tem e não terá os votos necessários para o afastamento do presidente. Até lá, várias situações terão de ser resolvidas, como a votação na CCJ. Claro que vamos lutar também para vencer na comissão", disse Marun.

"Na CCJ, tenho a expectativa muito forte de vitória. No plenário, tenho a certeza", completou.

Em uma analogia a uma partida de futebol, o peemedebista disse que é bom encerrar o primeiro tempo com o time já ganhando.

A decisão na CCJ se dará por maioria simples, mas no plenário são necessários os votos de 342 dos 513 deputados (dois terços), para a Câmara autorizar o Supremo Tribunal Federal a examinar a denúncia contra Temer.

Apesar da postura independente do correligionário Sergio Zveiter, Marun disse que não trabalha com o cenário de que o relator vai votar pela autorização para que o Supremo julgue a denúncia contra Temer.
Marun disse confiar na atuação do colega de bancada e, até o momento, não há qualquer ação dos governistas para confeccionar um parecer favorável ao governo por outro deputado da CCJ, caso Zveiter vote pela admissibilidade da denúncia.
 

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IPCA cai mais que o esperado em junho e tem 1ª deflação mensal em 11 anos
sexta-feira, 7 de julho de 2017 09:47 BRT

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A inflação oficial brasileira registrou em junho a primeira deflação mensal em 11 anos e no menor nível em quase 20 anos, devido à queda nos preços de alimentação, habitação e transporte, favorecendo ainda mais o processo de queda de juros.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,23 por cento no mês passado, primeira variação negativa desde junho de 2006 (-0,21 por cento), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

Também foi o menor nível desde agosto de 1998 (-0,51 por cento), com a queda de junho maior do que esperado em pesquisa da Reuters (-0,17 por cento) com analistas, após ter subido 0,31 por cento em maio.


IPCA cai mais que o esperado em junho e tem 1ª deflação mensal em 11 anos | Brasil | Reuters
 

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SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou na noite de quinta-feira que as incertezas geradas pela crise política parecem estar tendo um impacto neutro sobre a trajetória de preços na economia, com os efeitos inflacionários e desinflacionários se anulando.

"Tudo parece indicar que a gente está caminhando numa trajetória que se pensava antes. Então, nesse debate de desinflacionário e inflacionário, é possível que seja simplesmente 'volta ao que você pensou', que parece talvez tenham se anulado (os efeitos) ou simplesmente não ter tido os efeitos", afirmou em entrevista à jornalista Miriam Leitão exibida na GloboNews.

Crise política parece estar tendo impacto neutro sobre inflação, diz Ilan à GloboNews | Brasil | Reuters
 

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Rodrigo Maia afirma lealdade a Temer, mas já discute governo e quer retomar reformas
sexta-feira, 7 de julho de 2017 19:08 BRT

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta sexta-feira "lealdade" ao presidente Michel Temer, mas já discute as bases do que seria um governo comandado por ele, em caso de afastamento do peemedebista.

Em conversas e declarações, Maia tem dito que manteria a equipe econômica e tentaria retomar a agenda de reformas, paralisada em meados de maio, quando a delação de executivos da JBS atingiu Temer e o levou a ser investigado e recentemente denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva.

Rodrigo Maia afirma lealdade a Temer, mas já discute governo e quer retomar reformas | Brasil | Reuters
 

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SÃO PAULO (Reuters) - A eventual ascensão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à Presidência da República pode dar algum refresco no atual cenário de turbulência política sem, no entanto, garantir a estabilidade política e a governabilidade necessárias para a aprovação de medidas legislativas e para a retomada de credibilidade junto à opinião pública.

O presidente da Câmara dos Deputados tem sido cada vez mais apontado como sucessor do presidente Michel Temer, atolado em denúncias.

Temer pode ser afastado do cargo caso os deputados autorizem o Supremo Tribunal Federal (STF) a avaliar uma denúncia contra ele e caso a corte decida tornar o presidente réu. Nesse caso, Maia assumiria a Presidência interinamente, mas sua eventual eleição em caso de perda de mandato de Temer também tem ganhado corpo.

"Talvez se saia dessa instabilidade de 'o presidente vai preso, o presidente não vai preso' e você entre numa outra onda um pouco menos tensa. Mas dizer que ele vai ser o garantidor das reformas, do processo econômico, isso já é exagero", disse à Reuters o cientista político Carlos Melo, professor do Insper.

Analistas ouvidos pela Reuters lembraram que Maia e seu partido, o DEM, têm um diferencial em relação a Temer e ao PMDB na seara das recentes denúncias, já que não estariam tão implicados em acusações como o presidente e seu partido.

ANÁLISE-Eventual ascensão de Maia à Presidência pode dar alívio sem retomada da estabilidade | Brasil | Reuters
 

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Governo espera parecer favorável à denúncia contra Temer, dizem jornais
segunda-feira, 10 de julho de 2017 09:32 BRT

(Reuters) - O Palácio do Planalto acredita que o relator da denúncia contra o presidente Michel Temer, deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), apresentará parecer favorável à denúncia nesta segunda-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, e intensificou as negociações para derrubar o relatório, segundo jornais desta segunda-feira.

Líderes da base aliada avaliaram, em reunião de quase cinco horas no Palácio do Alvorada com Temer na noite de domingo, que o relatório de Zveiter será "duro" contra o presidente, de acordo com a Folha de S.Paulo.

O Estado de S. Paulo também afirma que o Planalto espera um relatório pró-denúncia, e acrescenta que Temer demonstrou preocupação e pediu empenho dos aliados para que a CCJ rejeite a admissibilidade da denúncia por corrupção passiva apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Para barrar a denúncia, uma das estratégias do governo é substituir integrantes da CCJ que tendem a votar contra o presidente. Até sexta-feira, três titulares da comissão haviam sido trocados -- Carlos Marun (PMDB-MS) e Evandro Roman (PSD-PR) devem ser efetivados nesta segunda-feira.

Governo espera parecer favorável à denúncia contra Temer, dizem jornais | Brasil | Reuters
 

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SÃO PAULO (Reuters) - Diante de um cenário de preços cada vez mais fracos, as projeções para a taxa básica de juros caíram tanto para 2017 quanto para 2018 na pesquisa Focus do Banco Central, com os especialistas que mais acertam as projeções vendo a Selic abaixo de 8 por cento no ano que vem.

A expectativa dos economistas consultados continua sendo de um corte de 0,75 ponto percentual na Selic, atualmente em 10,25 por cento, na reunião deste mês do BC de política monetária.

Porém, eles passaram a ver a taxa básica a 8,25 por cento este ano e a 8 por cento no próximo, contra expectativas anteriores de 8,5 e 8,25 por cento respectivamente.

Já o Top-5, grupo que mais acerta as previsões, vê níveis ainda mais baixos para a Selic, calculando a taxa a 8 por cento em 2017 e a 7,88 por cento em 2018, na mediana das projeções. As expectativas anteriores eram respectivamente de 8,13 e 8 por cento.

Essas mudanças ocorrem em um ambiente de inflação fraca. Em junho, o IPCA recuou 0,23 por cento, na primeira deflação mensal em 11 anos e no menor nível em quase 20 anos, devido à queda nos preços de alimentação, habitação e transporte.

A expectativa para a alta do IPCA neste ano apontada no levantamento divulgado nesta segunda-feira passou a ser de 3,38 por cento, 0,08 ponto percentual a menos do que anteriormente e ainda mais próximo da faixa mais baixa de tolerância para a meta, que é de 4,5 por cento com margem de 1,5 ponto percentual. A inflação em 2018 agora passou a ser estimada em 4,24 contra 4,25 por cento antes.


Para a atividade econômica, houve pequenos ajustes nas projeções, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano calculado em 0,34 por cento, de 0,39 por cento antes. Para 2018, permaneceu a expectativa de expansão de 2 por cento.
 

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BRASÍLIA (Reuters) - Na linha do que era esperado desde a semana passada pelo Palácio do Planalto, o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) apresentou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta segunda-feira um voto favorável para que a Câmara autorize o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgar a denúncia contra o presidente Michel Temer ao entender que há "sólidos" indícios da prática do crime de corrupção passiva.

Em seu parecer de 31 páginas, Zveiter argumentou que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, descreveu na denúncia a ocorrência de "graves crimes" cometidos por Temer que precisam ser julgados pelo Supremo. Ele também rebateu as alegações da defesa do presidente de que a acusação seria "fantasiosa", "frágil", "inconsistente" e desprovida de força probatória.

Relator vota por admitir denúncia contra Temer e governo articula frentes para barrar autorização
 

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