Rottweiler
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L'articolo riferisce l'opinione di SocGen su BCP:
Société Générale considera que o BCP pode beneficiar da recuperação económica portuguesa
09 Outubro 2014, 12:55 por David Santiago | [email protected]
Os analistas do banco francês referem que apesar da recente volatilidade do preço das acções do BCP vêem como pouco provável que o banco liderado por Nuno Amado recorra a um novo aumento de capital. Para o Société Générale a evolução económica portuguesa poderá vir a beneficiar o BCP.
Na mais recente análise de "research" do Société Générale ao BCP, os analistas do banco francês notam que os títulos do banco liderado por Nuno Amado têm reflectido alguma volatilidade depois de, no passado dia 3 de Outubro, o jornal El Confidencial ter noticiado que as alterações às regras de regulação aprovadas já em 2014 não irão influir, no âmbito dos testes de stress, no cálculo dos rácios de capital "core tier 1".
Para o Société Générale, o BCP seria prejudicado pelas alterações na legislação sobre os activos por impostos diferidos. Mas o banco gaulês considera que na eventualidade de o BCP não passar os testes de stress, tal representaria uma perda de credibilidade tanto para Portugal como para o próprio Banco Central Europeu (BCE), responsável pela supervisão dos mesmos.
Assim, apesar desta eventual circunstância, o banco português "não seria obrigado a recorrer a um novo aumento de capital", diz o Société Générale, até porque justifica que tal "não faria sentido" somente três meses após o aumento de capital realizado no início do Verão.
No entender do banco francês, o BCP encontra-se bem posicionado para beneficiar de uma eventual recuperação económica portuguesa e da expectável "normalização dos custos de financiamento".
Também por isso o Société Générale reitera uma recomendação de "comprar" para as acções do banco luso e atribui um preço-alvo a 12 meses de 13 cêntimos por acção. O que tendo em conta a cotação actual de 9,15 cêntimos, lhe confere um potencial de valorização de 42%.
Para estes analistas franceses, os problemas de capital terão menor peso, assim como se deverá registar o desaparecimento progressivo de várias deduções. Estimam que os lucros do BCP fiquem na casa dos 700 milhões de euros em 2017, o que deixaria o banco português oito vezes abaixo dos lucros normalizados.
O Société Générale explica ainda que, na análise considerada, o peso do mercado português para o BCP é de 70%, enquanto o polaco é de 22,5%. O mercado da Polónia que representa riscos para os resultados do terceiro trimestre, que deverão ser conhecidos no dia 26 de Outubro, devido ao impacto que a incerteza decorrente da crise na Ucrânia pode provocar no Millennium Poland.
Outros riscos potenciais apontados pelos analistas do Société Générale prendem-se com eventuais "défices orçamentais acima do previsto, com a subida das 'yileds' das obrigações de dívida e com desapontantes crescimentos do PIB".
Société Générale considera que o BCP pode beneficiar da recuperação económica portuguesa
09 Outubro 2014, 12:55 por David Santiago | [email protected]
Os analistas do banco francês referem que apesar da recente volatilidade do preço das acções do BCP vêem como pouco provável que o banco liderado por Nuno Amado recorra a um novo aumento de capital. Para o Société Générale a evolução económica portuguesa poderá vir a beneficiar o BCP.
Na mais recente análise de "research" do Société Générale ao BCP, os analistas do banco francês notam que os títulos do banco liderado por Nuno Amado têm reflectido alguma volatilidade depois de, no passado dia 3 de Outubro, o jornal El Confidencial ter noticiado que as alterações às regras de regulação aprovadas já em 2014 não irão influir, no âmbito dos testes de stress, no cálculo dos rácios de capital "core tier 1".
Para o Société Générale, o BCP seria prejudicado pelas alterações na legislação sobre os activos por impostos diferidos. Mas o banco gaulês considera que na eventualidade de o BCP não passar os testes de stress, tal representaria uma perda de credibilidade tanto para Portugal como para o próprio Banco Central Europeu (BCE), responsável pela supervisão dos mesmos.
Assim, apesar desta eventual circunstância, o banco português "não seria obrigado a recorrer a um novo aumento de capital", diz o Société Générale, até porque justifica que tal "não faria sentido" somente três meses após o aumento de capital realizado no início do Verão.
No entender do banco francês, o BCP encontra-se bem posicionado para beneficiar de uma eventual recuperação económica portuguesa e da expectável "normalização dos custos de financiamento".
Também por isso o Société Générale reitera uma recomendação de "comprar" para as acções do banco luso e atribui um preço-alvo a 12 meses de 13 cêntimos por acção. O que tendo em conta a cotação actual de 9,15 cêntimos, lhe confere um potencial de valorização de 42%.
Para estes analistas franceses, os problemas de capital terão menor peso, assim como se deverá registar o desaparecimento progressivo de várias deduções. Estimam que os lucros do BCP fiquem na casa dos 700 milhões de euros em 2017, o que deixaria o banco português oito vezes abaixo dos lucros normalizados.
O Société Générale explica ainda que, na análise considerada, o peso do mercado português para o BCP é de 70%, enquanto o polaco é de 22,5%. O mercado da Polónia que representa riscos para os resultados do terceiro trimestre, que deverão ser conhecidos no dia 26 de Outubro, devido ao impacto que a incerteza decorrente da crise na Ucrânia pode provocar no Millennium Poland.
Outros riscos potenciais apontados pelos analistas do Société Générale prendem-se com eventuais "défices orçamentais acima do previsto, com a subida das 'yileds' das obrigações de dívida e com desapontantes crescimentos do PIB".